Q&A

Q: Quando começa a funcionar a colaboração BPG?

A: Espera-se que  o início da participação brasileira no projeto seja a partir do segundo semestre de 2016.

Q: O formulário de submissão menciona 3 documentos: projeto científico, plano de trabalho e termo de compromisso assinado. Eu devo submetê-los em 3 arquivos separados ou posso submeter os 3 documentos dentro de um único arquivo?

A: O projeto científico e o plano de trabalho devem ser submetidos num único arquivo, sendo indispensável que esse arquivo tenha o nome e afiliação do candidato, além de um título. O termo de compromisso preenchido deve ser enviado em separado, usando o mesmo mecanismo online disponível.

Q: Where can I find the MoA? At “O que é o BPG” , I can see a few images (with parts of the MoA), but I am looking specifically for article 4, with the rights of PIs and their teams. I can see only article 3. In any case it would be good to read the whole document.

A: Article 4 has been included at the end of the page. We do not circulate the entire document as the MOA involves several organizations and not all are comfortable in making it public. However, all the information relevant to astronomers is contained in the articles shown..

Q: Existe um formato específico para o texto da proposta e plano de trabalho (e.g., número de páginas, seções específicas)?

A: Não existe um formato especifico, mas nesta fase do processo espera-se um texto de não mais de cinco páginas descrevendo o objetivo científico do candidato e sua experiência na área, como os dados do LSST serão usados, que tipo de dados (e.g., exposições, imagens co-adicionadas, tipo de catálogo, alertas) são necessários para sua aplicação, possível sinergia com outros projetos, breve descrição da equipe, descrição dos algoritmos de análise a serem usados e nível de maturidade dos mesmos, e um cronograma para a implantação e testes dos mesmos no portal científico que irá hospedar todos os códigos a serem utilizados pelo BPG. Igualmente importante é o candidato manifestar alinhamento com os objetivos e princípios de operação do BPG e como o candidato pretende contribuir para seu funcionamento e trabalhar para apoiar a criação de um Centro de dados regionais para armazenar e processar localmente dados provenientes do LSST.

Q: A proposta deve ser escrita em português ou pode ser escrita também em inglês?

A: A proposta deve ser escrita em inglês.

Q: Os pósdocs e alunos associados ao PI precisam ser orientandos diretos (ou co-orientandos) deste ou é possível associar pósdocs e/ou alunos orientados por um outro professor do instituto?

A: É certamente possível associar posdocs e/ou estudantes não diretamente vinculados a um PI, desde que trabalhem na instituição e área deste último.

Q: Artigos produzidos a partir dos dados do LSST podem incluir outros co-autores brasileiros que contribuíram à análise, mas que não são parte do BPG?

A: Definitivamente não. Na verdade os dados devem ser de uso exclusivo dos participantes a menos que estes dados já estejam no domínio público. Esta é a vantagem de ser participante.

Q: Gostaria de informações acerca do comitê gestor do BPG-LSST, tais como a forma da eleição de seus membros, a duração de seus mandatos e que tais.

A: Os membros do comitê de seleção foram escolhidos a partir de sugestões feitas pelo Comitê Executivo do LIneA e pelo CTC do LNA, procurando dar representatividade a diferentes áreas de pesquisa e instituições. Terminado o período de seleção, espera-se que estes nomes passem a compor o Comitê Gestor do BPG-LSST por, pelo menos, os próximos dois anos.

Q: Será aceita a submissão de um projeto envolvendo 2 ou mais PIs, além de seus alunos e pos-docs?

A: Sim, mas não é recomendado porque, mesmo que seja uma única proposta, o número de PIs contratados será abatido dos 10 destinados ao BPG.

Q: O processo de criação do BPG prevê que este será constituído por 10 pesquisadores sêniors. O que é um pesquisador sênior neste contexto?

A: Pesquisador sênior é um pesquisador contratado por uma instituição brasileira. Isto será esclarecido no texto.

Q: Já foi feita a pergunta sobre a possibilidade um PI do BPG poder aceitar alunos e pós-docs da MESMA instituição. É possível que um PI do BPG de uma instituição tenha sob sua responsabilidade alunos ou pós-docs de outra instituição?

A: Esta pergunta será levada a diretoria do LSST.

Q: Existe a possibilidade de ser colaborador externo como em outros projetos do tipo?

A: Esta questão não é pertinente ao caso do atual BPG tendo em vista que este terminará ao fim do período de verificação científica, quando uma nova chamada será feita para o BPG ou o Brasil firmará um novo  acordo para incluir toda a comunidade brasileira. No primeiro caso o BPG deverá seguir as regras estabelecidas pela colaboração.

Q: Caso eu entre no BPG agora, está garantida minha participação no projeto LSST durante todo o seu período de operação ?

A: Não necessariamente. O BPG atual termina após o período de verificação científica. O principal objetivo do grupo atual é o de criar as condições necessárias para viabilizar a participação de pesquisadores brasileiros neste revolucionário projeto. No momento, a função dos membros será: 1) servir como liaison entre a comunidade brasileira e o projeto LSST e a colaboração científica LSST (que são coisas diferentes), atrair o interesse de outros pesquisadores para o projeto, identificando casos de uso para as diferentes áreas científicas; 2) desenvolver códigos de análise adequados para atender estes casos de uso levando em conta problemas de escalabilidade e, com apoio do LIneA, integrá-los ao portal científico, um ambiente web desenvolvido para gerenciar dados e workflows científicos; 3) ajudar na formulação de pedidos a agências financiadoras e ao MCTIC no sentido de viabilizar a entrada de toda a comunidade brasileira astronômica e de físicos interessados e; 4) na implantação de um centro de dados regional.

Q: Após ler o termo de adesão pergunto: porquê a necessidade de me afiliar ao LIneA ?

A: O pedido de afiliação se deve ao trabalho que já foi feito, e que será feito pelo LIneA no esforço de tornar os códigos de análise escaláveis e integrados ao portal científico que vai permitir a exploração científica do grande volume de dados que ficará disponível pelo levantamento ao longo de 10 anos. Isto exige uma operação sustentável e o uso de código legado. Para que esta operação seja bem sucedida é necessário apoio para a manutenção de um repositório de códigos científicos versionados, de bibliotecas de apoio e de pacotes para o gerenciamento de software atualizados. Além disso, será necessário manter um sistema que permita transferir dados com eficiência, a produção de catálogos bem definidos de análise, a execução de algoritmos de análise adaptados ao ambiente de cluster e nuvem, um sistema que retenha o histórico de todos os processos executados e proveniência dos dados, e a instalação de um banco de dados não comercial capaz de lidar com buscas neste volume de dados e o desenvolvimento de ferramentas para visualização e mineração dos dados acumulados. Tudo isto dando continuidade ao trabalho sendo desenvolvido para o DES. Além disso, é vital que investimentos sejam feitos para dar os primeiros passos na direção de implantar um centro de dados regional para o LSST, uma condição básica para a entrada do Brasil como parceiro do LSST. Toda esta operação requer um time de TI para sua sustentação, que por sua vez demandam recursos, até o momento, obtidos majoritariamente através de pedidos de auxílio a agências de fomento. Portanto, o pedido de afiliação ao LIneA é uma forma de reconhecimento do esforço envolvido e uma necessária métrica para o LIneA garantir recursos para sua operação durante os próximos 15 anos e assim poder continuar apoiando os pesquisadores brasileiros.

Q: O BPG é a única forma de um pesquisador brasileiro participar do projeto LSST ?

A: Em princípio não. A diretoria do LSST deve ser contatada e acordos com indivíduos ou grupos de pesquisadores podem ser feitos. Em geral, o custo por cada pesquisador contratado neste tipo de projeto é de ~US$ 200 mil, mas isto deve ser verificado com a colaboração LSST.

Q: Qual a vantagem de participar do BPG se pelo que entendi isto não garante minha participação no levantamento. Me parece muito trabalho para pouca ciência.

A: A principal vantagem de participar do BPG neste momento é o de sair na frente, poder entrar na colaboração científica, ter acesso às discussões de grupos de trabalho, entender os problemas técnicos envolvidos, desenvolver os diferentes programas para análises, estabelecer colaborações, participar das reuniões da colaboração que a cada dia ficam mais interessantes e aproveitar para desenvolver o conhecimento e ter seus códigos preparados para lidar com o grande volume de dados. Ao término do período de verificação científica o membro do BPG terá as seguintes opções: 1) caso um novo acordo seja feito com a entrada do Brasil na colaboração, este já estará preparado para continuar seu trabalho; 2) caso a opção 1 não aconteça, re-submeter o pedido ao BPG na nova chamada, onde certamente será um candidato forte; 3) organizar uma outra equipe e tentar fazer um acordo independente.